Em fala do Dia do Trabalhador, Dilma diz que bancos têm 'lógica
perversa'
Em pronunciamento, presidente voltou
a criticar altas taxas de juros.
Ela citou redução na Caixa e no BB e pediu que bancos privados os sigam
Ela citou redução na Caixa e no BB e pediu que bancos privados os sigam
Em
pronunciamento pelo Dia do Trabalhador, exibido em rede nacional de rádio e
televisão na noite desta segunda-feira (30), a presidente Dilma Rousseff cobrou
redução maior nas taxas de juros por parte dos bancos privados e classificou
como "inadmissível" que o Brasil, com "um dos sistemas
financeiros mais sólidos e lucrativos, continue com um dos juros mais altos do
mundo".
"Nosso sistema bancário é um dos mais sólidos do mundo.
Está entre os que mais lucraram e isso tem lhe dado força e estabilidade, o que
é bom para toda a economia, mas isso também permite que eles dêem crédito mais
barato aos brasileiros. [...] O setor financeiro, portanto, não tem como
explicar esta lógica perversa aos brasileiros. A Selic baixa, a inflação
permanece estável, mas os juros do cheque especial, das prestações ou do cartão
de crédito não diminuem", afirmou a presidente no pronunciamento exibido
na véspera do Dia do Trabalhador, comemorado no 1º de maio.
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