Petista morto em Belém no dia 14 de abril tinha uma bela trajetória na militância política e cultural
Por iniciativa do deputado Cláudio Puty (PT-PA), foi realizada na Câmara dos Deputados uma cerimônia pública póstuma em homenagem ao militante do Partido dos Trabalhadores, Valmir Bispo dos Santos.
Segundo Puty, a homenagem a Valmir Bispo é relevante porque ele foi o primeiro militante petista da União Nacional dos Estudantes (UNE), além de ter contribuído amplamente para a militância do Brasil.
“Era um amigo e uma pessoa de larga militância no Brasil e no Pará, e foi com ele que eu aprendi que é necessário nós mudarmos a legislação para incorporar as diferenças de custos das regiões mais pobres do Brasil, na produção cultural e na circulação de bens culturais. Ele era um militante da causa indígena, cultural, estudantil no passado e a sua perda é inestimável”.
O senador Lindbergh Faria também compareceu à cerimônia de homenagem a Valmir e destacou que na mesma época em que Bispo assumiu a presidência da UNE, ele ingressava na universidade. Ele também ressaltou que as conquistas do governo Lula e do atual governo Dilma foram alcançadas através de um trabalho coletivo, no qual o militante Bispo contribuiu significativamente.
“Ele foi um grande presidente da UNE, que ajudou naquele período que antecedeu a campanha de 1989, aquela campanha belíssima do Lula. Então foi um momento de preparação para aquela arrancada do Lula de 89 e foi um momento decisivo. E eu fiz questão de vir aqui porque o Valmir era um dos militantes do PT que construíram a sua história e que deram a sua contribuição para que esse Brasil se transformasse nesse Brasil que é hoje, a sexta economia do mundo com inclusão social”.
Também participaram da homenagem os deputados federais José Guimarães (PT-CE), Newton Lima (PT-SP), Miriquinho Batista (PT-PA), além de outros parlamentares e convidados.
Valmir Bispo dos Santos
Valmir iniciou sua luta no movimento estudantil como presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) na gestão de 1987/88. Também foi atuante no movimento cultural do Pará, sendo Superintendente da Fundação Curro Velho durante o governo Ana Júlia (PT-PA).
Ele era diretor do Núcleo de Arte e Cultura da Universidade do Estado do Pará (Uepa) e militava no Setorial de Cultura do PT. Bispo faleceu no último dia 14 de abril, em Belém.
Adriano Leite Nº1
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