O PSDB anuncia a óbvia tentativa de desvirtuamento da chamada CPMI do Cachoeira.
O objetivo é mais do que evidente, prejudicar o julgamento do mensalão e tentar enfraquecer seus fundamentos.
A manobra inclui vazamentos seletivos contra a oposição, a blindagem de governadores, mais do que contaminados, e da construtora Delta – cuja a venda está sendo negociada pela holding J&F, que tem a participação acionária do BNDES – que não pode mostrar a natureza de seus processos comerciais viciados, especialmente nas suas relações governamentais, tanto com governos estaduais e muito claramente com o governo federal.
A operação, de transparência duvidosa e com o apoio do governo federal, trata não apenas de favorecimento à referida blindagem, mas é também de interesse de seus acionistas, que deveriam estar expostos à devida investigação.
Fica clara a estratégia contra a transparência e a liberdade de imprensa, com vistas à proteção dos que estão envolvidos no escândalo do mensalão, como o próprio PT já admitiu.
Na CPMI, os propósitos dos petistas são rigorosamente de tumultuar o julgamento – que, aliás, o povo faz fez e que a imprensa, certamente, o fará também – deste deplorável episódio do mensalão, que é a marca de práticas condenáveis e são a síntese da ação desestruturante e antidemocrática do PT.
Matheus Veiga Nº32
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