segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012



Grécia aprova pacote de austeridade em meio a protestos




O Parlamento da Grécia aprovou nesta segunda-feira (13) um impopular pacote de medidas de austeridade, que prevê profundos cortes em salários, pensões e de emprego. O “sacrifício” é exigido para garantir um empréstimo internacional de 130 bilhões de euros e evitar a quebra do país.
A decisão ocorreu em meio a uma onda de revolta popular. Cinemas, cafés, shoppings e bancos eram vistos em chamas na região central de Atenas, e manifestantes com máscaras pretas enfrentavam a polícia do lado de fora do Parlamento.
A polícia informou que 150 lojas foram saqueadas e 48 prédios incendiados na capital. Cerca de cem pessoas, incluindo 68 policiais, ficaram feridas e 130 foram presas.
Houve também violência em outras cidades, incluindo Salônica, a segunda maior do país, e as ilhas de Corfu e Creta, disse uma autoridade, que não quis identificar-se. 
O primeiro-ministro, Lucas Papademos, fez um apelo à "calma" e disse que não permitirá o caos. 
O projeto prevê a redução de 22% do salário mínimo (32% para os jovens de menos de 25 anos), a supressão de 15.000 empregos públicos e novos cortes de pensões.
A Grécia precisa de financiamentos internacionais antes de 20 de março, para pagar 14,5 bilhões de euros em dívidas e evitar um calote que poderá sacudir toda a zona do euro. A ajuda será concedida por Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI).
A rebelião e a violência nas ruas dão uma prévia dos problemas que o governo grego enfrenta para implementar os cortes, que incluem uma redução de 22% no salário mínimo --um pacote que, segundo críticos, condena a economia a se afundar numa espiral de baixa ainda mais profunda. 









Fonte: economia.uol.com.br/ultimas-noticias
Nome: Larissa Mayara, 24


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